A Roda que Me Devolveu

Lembro-me da primeira vez que girei uma roda grátis—não por dinheiro, mas por memória. Era meia-noite em Reykjavik, a neve caía como hieróglifos na tela, e os tambores de Samba sussurravam nos meus auscultadores, como se Thor mesmo sussurrasse o próximo padrão. Não designei jogos para aventureiros. Designei-os para quem sente o peso do silêncio entre vitórias—aqueles que precisam de maravilha mais do que riqueza. Cada símbolo carrega verdade ancestral: a espiral da Valquíria não é apenas forma; é uma oração escrita em luz dourada-safira.